Incensos e sua tradição pelo mundo

UM POUCO DA HISTÓRIA SOBRE A QUEIMA DE INCENSOS

O incenso é uma das ferramentas ritualísticas mais antigas da nossa história, com registros mais antigos de mais de 6.000 anos atrás, na Índia e no antigo Egito, e outros registros de uso em todo o planeta. 

Antes que pudessem ser manipulados como são hoje, os incensos eram a queima in natura de madeiras e plantas aromáticas e de resinas como Olíbano e Mirra. No Egito Antigo, as árvores de incenso eram importadas diretamente das costas da Arábia e da Somália. 

É possível citar diversos povos que faziam o uso ritualístico do Incenso como parte exponencial de sua história, desde os mais antigos registros que perduram até hoje, como:  Egito e diversos outros países da África, Índia, China, Japão, antiga Babilônia, Pérsia, Arábia, Turquia, Síria, Astecas, Incas, Maias, Anglo-saxões, e assim chegando então ao Velho Mundo Europeu e consequentemente a todos nós. Assim, foi através desses povos que o incenso chegou aos rituais modernos, inclusive das Igrejas Cristãs Católicas.

Cada povo usava a queima de incensos de maneiras diferentes, mas sempre com propósitos espirituais e religiosos parecidos. Os antigos egípcios usavam religiosamente, para encaminhar a passagem de seus mortos, também para afastar "demônios", manifestar a presença dos Deuses e agradecê-los. Os antigos Babilônios usavam os incensos em rituais de reza e oraculares. Os Hindus, utilizavam os incensos para oferendas ritualísticas e domésticas, como os Budistas, que queimavam em festivais e iniciações, bem como em ritos do dia a dia. Na China, os incensos eram queimados em festivais e procissões para honrar os ancestrais e os Deuses das casas. Na Grécia, há cerca de 800 anos antes de Cristo, os incensos já eram queimados como oferendas e para proteção contra "dêmonios", uma prática adotada pelo Orfismo. Os incensos das resinas Olíbano e Mirra, estavam entre os presentes que os reis magos ofereceram ao menino Jesus após seu nascimento. Em Roma, árvores de incenso foram substituídas pela importação do incenso, que passou a ser utilizado em rituais de sacrifício públicos e particulares, e no culto do imperador. No  século 4 depois de Cristo, a igreja cristã em seus primórdios, começou a utilizar incensos em cerimônias eucarísticas, onde passou a simbolizar as rezas dos fiéis e os méritos dos santos. Até a Idade Média Européia o uso de incensos era mais contido no Oeste do que no Leste. Depois da Reforma, a queima de incenso passou a ser esporádica pela Igreja da Inglaterra, até que o uso foi amplamente restaurado pela influência do Movimento de Oxford, no século 19. Assim, a Igreja Católica passou a utilizar a queima de incensos em rituais de adoração divina e durante procissões até hoje. 

Historicamente, os chefes dos incensos são as resinas de Olíbano (frankincense) e de Mirra (myrrh)

SOBRE INCENSOS 

Os antigos começaram a fazer uso desta fumaça aromática como uma oferenda aos Deuses, em rituais, celebrações e procissões. Esta prática formou uma ligação universal de práticas ritualísticas e religiosas presentes na raiz da maioria das tradições espirituais que existiram na humanidade, em todos os cantos do mundo, até hoje. 

Hoje em dia, é fácil encontrar incensos tanto manipulados, quanto in natura como o Palo Santo e as Resinas em geral e de folhas de plantas aromáticas. O uso de incenso é popular no mundo há milênios e se conecta tanto com as esferas espirituais e religiosas, quanto com as esferas terapêutica e ritualística, coletiva ou individualmente. 


EFEITOS E USO 

Através dos estudos científicos da aromaterapia, compreende-se a influência que os aromas exercem nos campos físico, mental/emocional e energético de uma pessoa. Portanto, um incenso, criteriosamente produzido, tem o poder de influenciar positivamente nas pessoas e nos ambientes, como auxiliar na produção de um estado emocional receptivo, concentrado, inspirado, harmonizado consigo mesmo ou qualquer outra qualidade inerente ao ser integrado. Também pode modificar o teor energético do ambiente, atuando através da desintegração de energias densas, originadas de pensamentos e sentimentos humanos estagnados. 

A característica purificadora e energética dos incensos é amplamente admirada por pessoas de todos os tempos, lugares e religiões do mundo. 

Além dos usos religiosos, ritualísticos e terapêuticos, o incenso é bastante apreciado, principalmente no Ocidente, por suas propriedades aromáticas e restauradoras de ambiente, já que também dissipa ou distrai odores de cigarro, gordura e de outros poluentes aéreos. 


EFEITOS ADVERSOS E CUIDADOS

A inalação de fumaça, seja do que for, é sempre contra indicada para gestantes, lactantes e pessoas com problemas respiratórios.

Um cuidado importante é lembrar de acender incensos em ambientes ventilados, com boa circulação de ar, pois a inalação excessiva de fumaça pode fazer mal aos pulmões. 

Como os aromas podem exercer grande influência sobre nós e sobre o ambiente, é importante saber a procedência do incenso e escolher de acordo com o que mais lhe agrada, tanto em relação ao aroma quanto às propriedades. Essa ferramenta sagrada pede que você se conecte com ela ao utilizar. 


NOSSOS INCENSOS 

Em nosso empório temos diversos tipos de incensos, em pau como o Palo Santo, em bastão, como a Sálvia Branca, diversos tipos de resinas, como Olíbano e Mirra, e também uma enorme variedade de incensos em palito, manipulados na índia em produções certificadas.

Goloka Sandalwood

Goloka Nature's Nest 

Goloka Flora

Vijayshree Golden Nag Breu Branco

Vijayshree Golden Nag Chandan 

Vijayshree Golden Nag Champa


Fontes:

O Poder do Incenso (2018) -

PACCANARO, Benedito José

​​https://www.britannica.com/topic/idol-religion 

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