Cúrcuma, a rainha das especiarias!

A Cúrcuma longa é uma planta da família Zingiberaceae, mesma família do gengibre, inclusive são tubérculos de aparência muito similar. Conhecida pelos nomes de açafrão da terra, açafrão da Îndia, açafrão, açafroa, mangarataia e gengibre-dourado, é originária da Índia e do sudeste da Ásia, e é muitas vezes confundida com a Crocus sativus, da família iridaceae, conhecida como açafrão ou açafrão verdadeiro.  

A confusão está no fato de que as duas plantas possuem a propriedade de pigmentar da cor amarela e nomes parecidos, entretanto, o açafrão verdadeiro possui aroma mais intenso, vem dos estigmas das flores de Crocus sativus e requer muita mão de obra, num processo demorado e minucioso, para ser cultivado e colhido, por isso açafrão verdadeiro é muito mais caro, com valores exorbitantes no mercado. Então lembre-se: as suas se chamam açafrão, mas apenas uma se chama cúrcuma e é ela que comercializamos e é nela que vamos nos aprofundar aqui.

A cúrcuma é uma planta bastante conhecida mundialmente em virtude de suas propriedades medicinais e de seu uso culinário. Conhecida no mercado internacional como turmeric, a cúrcuma é também utilizada em produtos de perfumaria e na indústria têxtil. 

É uma planta medicinal utilizada tradicionalmente na medicina indiana Ayurveda há muitos milênios. Há registros de seu uso desde o século I antes da Era Comum (AEC), e também referências à planta em manuscritos gregos do século IV AEC. Esta espécie acabou desenvolvendo uma relação com a expansão da civilização, sendo hoje encontrada especialmente em regiões de cultivo humano. 

É indicada para problemas como resfriados, sinusites, infecções bacterianas, alterações no fígado, diabetes, lesões, anorexia e reumatismo. Atualmente, sabe-se que a cúrcuma apresenta uma série de propriedades farmacológicas importantes. Entre elas, destacam-se as ações: antioxidante; anti-inflamatória; antibacteriana; antidiarreica; antiescorbútica; antiespasmódica; antifúngica; antiparasitária; antitumoral; antiviral; diurética; hepatoprotetora; neuroprotetora; redutora dos níveis de colesterol; sedativa.

Alguns estudos  sugerem ainda que a cúrcuma apresenta efeitos neuroprotetores no tratamento da doença de Parkinson e Alzheimer, além de ajudar no combate de alguns tipos de câncer. Entretanto, pesquisas ainda continuam em andamento para confirmar os efeitos e analisar as doses adequadas.

Seu uso pode ser feito via ingestão (em pó ou fresco), tópico (usado na pele), em formato de óleo essencial e para tingimento de tecidos. 

Uma dica interessante é usar a cúrcuma associada com pimenta preta aumenta a absorção da curcumina pelo corpo, que é seu principal princípio ativo. Uma pitadinha de pimenta já faz toda a diferença para os efeitos de absorção e efetivação dos princípios ativos no organismo. Por isso, preparos de temperos como o curry são tão valorosos para a saúde, além de seu sabor e aroma deliciosos. 

Contra indicações e efeitos adversos:

Pessoas que possuem úlceras gástricas ou que apresentam histórico do problema não devem fazer uso prolongado da cúrcuma. Além disso, pessoas que apresentam sensibilidade ou alergia à curcumina, obstrução de ductos biliares, distúrbios hemorrágicos ou que usam medicamentos que alteram o processo de coagulação não devem fazer uso da cúrcuma.

Como também pode induzir ao aborto, a cúrcuma não deve ser utilizada por grávidas. Seu uso também não é adequado para lactantes e crianças. Além das contraindicações, é importante ficar atento às interações medicamentosas. O uso da cúrcuma juntamente com anticoagulantes, por exemplo, pode levar a hemorragias. Além disso, apresenta interação com alguns anti-inflamatórios, imunossupressores e medicamentos, como irinotecán e cotrimoxazol.

Desse modo, é importante sempre analisar os fármacos que estão sendo utilizados antes de fazer uso da cúrcuma ou de qualquer outro medicamento. Essas informações podem ser encontradas na bula dos remédios.

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Fonte: https://www.scielo.br/j/qn/a/Jhxv6nxsPhPXb37fh7bgZ3t/?lang=pt
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